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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Pulmão Humano - Patologia: Enfisema Pulmonar

Doença pulmonar progressiva caracterizada por um aumento anormal dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal. Os alvéolos se rompem e os pulmões acabam perdendo a sua capacidade elástica.

O enfisema, juntamente da bronquite, são consideradas as formas mais comuns da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
Tabagismo, poluição, deficiência da proteína alfa 1 antitripsina e fatores de auto imunidade estão relacionados ao aparecimento do enfisema pulmonar.
O fumo provoca hiperplasia do epitélio, ruptura dos septos alveolares, espessamento das paredes, contribui para infecções, facilita o broncoespasmo, diminui a produção de surfactante e inibe a atividade enzimática antielastase e antioxidante.
A deficiência da proteína alfa 1 antitripsina que protege os pulmões de enzimas, é hereditária, aonde baixas quantidades de proteína são produzidas.
O enfisema pulmonar pode ser classificado em:
- enfisema periacinoso: a coleção se localiza na periferia do ácino (enfisema difuso), sendo mais comum em homens.
- enfisema cicatricial: é secundário, ocorre distenção, ruptura, proliferação fibrosa, hiperinsuflação e impedimento do pulmão de diminuir o seu volume.
- enfisema focal: provocado por deposição de carvão mineral nos bronquíolos, aonde ocorre fibrose e distensão alveolar. Os bronquíolos encontram-se dilatados.
- enfisema lobar congênito: instala-se no recém nascido antes dos 6 meses, porém com manifestação tardia.
Caracteriza-se por insuflação do parênquima.
O quadro clínico caracteriza-se por dispnéia, cianose, tórax em tonel, diminuição da elasticidade, do murmúrio vesicular, da expasibilidade, hipersonoridade, fadiga, dores de cabeça pela manhã, emagrecimento, tosse, edemas em tornozelos e baquetamento dos dedos.
O enfisema pode levar a complicações tais como: pnemotórax, atelectasia, broquiectasias e hipertensão pulmonar.
O diagnóstico se da através do relato de sinais e sintomas, avaliação respiratória durante a atividade física, observação da expansibilidade do tórax, ausculta pulmonar e cardíaca, observação da pele e das mucosas. Exames como raio x deve ser realizados e avaliados, assim como a espirometria , a tomografia computadorizada, exame do escarro, e quando suspeitada deficiência da proteína alfa 1 antitripsina deve ser solicitado um exame de sangue.
O tratamento do enfisema pulmonar visa aliviar os sinais e sintomas, pois ainda não há como interromper a progressão da doença. O indivíduo deve ser aconselhado a para de fumar. Broncodilatadores, corticosteroides e antibióticos específicos pode ser administrados para amenizar o sintomas.
A fisioterapia deve ser recomendada ao individuo enfisematoso, tendo como objetivo remover as secreções brônquicas através da inaloterapia, tapotagem, vibração e tosse, reduzir o trabalho respiratório eliminando atividades muscular desnecessária, diminuir a frequência respiratória, desinsuflar os pulmões através da TEMP, expiração incentivada, mobilização torácica.

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