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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Fisioterapia na Artrite Reumatóide

Artrite Reumatóide é uma doença inflamatória  sistêmica, crônica, recidivante, debilitante .Podem ser afetados olhos, pele, coração, pulmões e  mais comumente nas articulações sinoviais ( sinovite crônica podendo levar a destruição  ou anquilose das  articulações)e tecidos periarticulares, simetricamente que causa dor, rigidez, inchaço e perda de função nas articulações e inflamação em outros órgãos levando a deformidades progressivas , sendo considerada até agora incurável.
            Calcula-se que cerca de 1% da população mundial sofra de AR, sendo que as mulheres são mais afetadas na proporção de 3:1 e com maior incidência entre 40 e 60 anos. Observa-se maior freqüência desta doença entre parentes de 1o grau e uma taxa de concordância de aproximadamente 30% em gêmeos homozigotos.    
 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A fisioterapia no Bruxismo

O Bruxismo se refere ao atrito não-funcional dos dentes inferiores contra os dentes superiores, podendo ocorrer um desgaste abrasivo das superfícies oclusais ou à hipermobilidade dos dentes, podendo contribuir para mudanças adaptativas nas articulações temporomandibulares, resultando em achatamento dos côndilos e na perda gradual da convexidade da eminência articular. É considerado como conseqüência de uma incoordenação neuromotora dos músculos da mastigação e pode se manifestar através de alguns hábitos ou movimentos viciosos, como repetidas oclusões em forma de tique nervoso, através da abertura da boca, mastigação ou fala, ou ainda, o hábito de estalar a articulação temporomandibular. O Bruxismo é uma patologia que está cada vez mais presente no dia-a-dia, atingindo adultos, adolescentes e crianças; com prevalência em ambos os sexos.
Devido as várias controvérsias em relação a articulação temporomandibular, muitos profissionais ficam sem saber como diagnosticar e tratar, acarretando insegurança na escolha do melhor tratamento. Por isso o seu tratamento envolve profissionais da área odontológica, fisioterapêutica, fonoaudiológica e psicológica.

A fisioterapia desenvolve um papel de grande importância na intervenção de algumas causas e no alívio dos sintomas do Bruxismo, através de uma avaliação meticulosa do paciente, englobando todos os elementos da história clínica, exames físico e complementares. Os métodos de tratamento visam restabelecer a função normal do aparelho mastigatório e do comportamento postural do paciente.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A fisioterapia na Síndrome de Down

A avaliação inicial da criança com Síndrome de Down deve ser holística, sendo importante estar alerta aos problemas associados à síndrome, tais como hipotonia, redução da força muscular, hipermobilidade articular, pés planos, escoliose, alterações respiratórias, instabilidade atlânto-axial, doença cardíaca congênita, deficiências visual e auditiva, presença de doenças convulsivas. Com esses dados, o fisioterapeuta é capaz de analisar as necessidades de cada criança e de sua família, planejando orientações e intervenções apropriadas para cada situação.
O principal objetivo da fisioterapia é criar condições para explorar o potencial motor da criança, direcionando-a nas sucessivas etapas do desenvolvimento motor e auxiliá-la na aquisição de padrões essenciais e fundamentais do desenvolvimento, preparando-a para uma atividade motora subseqüente mais complexa. Os objetivos específicos são determinados de acordo com a faixa etária ou fase do desenvolvimento. Para alcançar esses objetivos são utilizados métodos que propiciarão maior independência, autoconfiança e ampliação da relação com o meio ambiente.
O objetivo da fisioterapia não é tentar igualar o desenvolvimento neuropsicomotor da criança com síndrome de Down ao de uma criança comum nem exigir da criança além do que ela é capaz, mas auxiliá-la a alcançar as etapas desse desenvolvimento da forma mais adequada possível, buscando a funcionalidade na realização das atividades diárias e na resolução de problemas.
A estimulação bem estruturada pode promover o desenvolvimento da criança, minimizando suas dificuldades e evidenciando a possibilidade de melhores respostas à experiência e adaptação a condições mutantes e a estímulos repetidos. A estimulação adequada torna consciente pra a criança os gestos da vida diária.
Os primeiros meses de vida são fundamentais para a estruturação de nossas potencialidades: as primeiras expressões do bebê são essencialmente motoras grande variedade de pequenos movimentos que fazem parte de um sistema complexo e organizado que irá influenciar no seu bem-estar, presente e futuro. Os primeiros movimentos são reflexos, porém, durante o seu desenvolvimento, a criança os refinará e os tornará mais precisos, reunindo todas as sensações motoras para chegar a gestos globais, tais como erguer a cabeça, sentar-se e ficar em pé.
A criança necessita de pré-requisitos para conseguir passar adequadamente para etapa seguinte do desenvolvimento neuropsicomotor, não se deve tentar pular fases para adiantar o processo, até mesmo porque a criança terá apenas prejuízos. De que adianta andar precocemente se ela é incapaz de se equilibrar ou manipular objetos de forma ordenada? A criança necessita de segurança e controle motor para avançar em seu desenvolvimento.
É importante ressaltar que cada criança tem seu próprio ritmo de desenvolvimento, que deve ser percebido e respeitado. A deficiência não determina como será o desenvolvimento de ninguém. Cada síndrome tem suas próprias características e cada criança as apresentará de forma diferente. O que importa é respeitar a individualidade da criança e determinar a linha de tratamento a partir disso.
O Conceito Neuroevolutivo Bobath é um dos mais adequados ao tratamento das crianças com Síndrome de Down por estar de acordo com os objetivos do trabalho realizado com bebês. O trabalho de correção postural é realizado com crianças e adolescentes através de métodos ortopédicos e de reeducação postural global, como Iso-stretching e RPG.

Fisioterapia no autismo

O autismo é um transtorno invasivo do desenvolvimento. Isto significa que a maioria das pessoas que tem autismo têm atraso, diferenças ou distúrbios em muitas áreas - incluindo habilidades motoras grossas e finas. As crianças que tem autismo pode ter o tônus muscular baixo ou ter um momento difícil com a coordenação e esportes. Esses problemas podem interferir no dia a dia e no seu relacionamento com mundo, interferindono desenvolvimento social e físico.
Crianças com autismo não são confundidas com crianças que tem alguma deficiência física (apesar de existirem algumas crianças autistas com o tônus muscular muito reduzida, o que pode tornar difícil para se sentar ou andar por longos períodos). A maioria das crianças com autismo, no entanto, têm limitações físicas.

Os fisioterapeutas podem trabalhar com crianças muito jovens em habilidades motoras básicas, como sentar, rolar, de pé e jogar. Eles também podem trabalhar com os pais para ensinar algumas técnicas para ajudar a criança construir a força muscular, coordenação e habilidades físicas.
Essa criança pode estar em fase pré-escolar ou escolar. Assim, podem trabalhar em competências mais sofisticadas, como saltar, chutar, lançar e pegar. Essas habilidades não são apenas importantes para o desenvolvimento físico, mas também para o engajamento social no desporto, recreio e jogo em geral.

Em ambientes escolares, fisioterapeutas podem fazer exercicios para as crianças em grupo e "empurrar" para ambientes escolares típicos, como aulas de ginástica para apoiar crianças em situações da vida real. Não é incomum para um fisioterapeuta para criar grupos, incluindo crianças autistas típicos e ao trabalho sobre os aspectos sociais de habilidades físicas. Esse trabalho pode ser realizados com professores de educação especial e assessores, professores de ginástica e pais a fornecer ferramentas para a construção de competências sociais / física.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Rins: Patologia - Nefropatias Tóxicas e não tóxicas

São causadas por tóxicos, agentes físicos, químicos e drogas. Podem originar outros problemas e em situações de sobre-dosagem podem causar insuficiência renal e certos tipos de cancro. Alguns sintomas de situações como esta são aumentos de concentrações de sais na urina e de outras substâncias que não deveriam ser excretadas em tão elevada concentração.
As nefropatias tóxicas de origem não ocupacional são relativamente comuns, destacando-se as causadas por antibióticos (aminoglicosídeos, sulfonamidas, anfotericina B, polimixina, bacitracina, rifampina, cefaloridina, meticilina, ácido aminossalicílico, pentamidina, etc.); agentes biológicos e botânicos (venenos de serpentes, toxinas de aranhas, insetos, aflotoxinas, etc.); indutores de imuno-complexos (penicilamina, captopril, sais de ouro, etc.); formadores de metemoglobina; imuno-supressores e drogas antineoplásicas (ciclosporina, cisplatina, metotrexate, nitrosuréias, etc.)

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Rins: Patologia - Doença Multissistêmica

Doença multissistêmica afeta todos os sistemas do corpo do animal: cardiovascular, nervoso, etc. É uma diminuição da produção dos hormônios da tireóide.

- Causas
Mais de 95% dos casos, ocorre devido à destruição da glândula tireóide. 50% em que há destruição da tireóide, estão relacionados às doenças auto-imunes. Os outros 50% são causados por atrofia do tecido da glândula tireóide e, conseqüente infiltração de tecido gorduroso na glândula.

- Sintomas
Obesidade, queda de pêlos, ganho de peso excessivo e rápido, aumento do apetite, problemas de pele, letargia, aumento da taxa de colesterol, intolerância ao frio, etc.

- Raças de cães mais acometidas pelo hipotireoidismo
Labrador, golden retriever, poodle, cocker, dobberman, pitt bull, setter, schauzer. Os cães pastores alemães e mestiços, parecem ser menos acometidos.

- Diagnóstico
É feito através de exames de sangue, pedidos pelo veterinário.

- Tratamento
Feito, através de medicamento tomado diariamente, prescrito pelo veterinário. Só o veterinário poderá tratar o hipotireopidismo em animais.