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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

TESTE DE PREDOMINÂNCIA DE SUA LATERALIDADE CEREBRAL

Você sabe qual seu lado cerebral é o predominante?
Nesse teste será avaliado intuitivamente qual a lateral do seu cérebro é a que comanda.

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Cérebro - Patologia: Aterosclerose

 Aterosclerose pode afetar as artérias do cérebro, do coração, dos rins e de outros órgãos vitais, assim como as dos membros superiores e inferiores. Quando a aterosclerose ocorre nas artérias que suprem o cérebro (artérias carótidas), ela pode provocar um acidente vascular cerebral e; quando ocorre nas artérias que suprem o coração (artérias coronárias), ela pode provocar um infarto do miocárdio. Nos Estados Unidos e na maioria dos outros países ocidentais, a aterosclerose é a principal causa de doença e morte.
Em 1992, apenas nos Estados Unidos, ela foi responsável por quase 1 milhão de mortes – duas vezes mais que o câncer e dez vezes mais que acidentes. Apesar dos importantes avanços da medicina, a doença arterial coronariana (a qual é decorrente da aterosclerose e causa do infarto do miocárdio) e o acidente vascular cerebral aterosclerótico são responsáveis por mais mortes que todas as demais causas combinadas.

Causas

A aterosclerose começa quando os monócitos (um tipo de leucócito) migram da corrente sangüínea para a parede da artéria, transformando- se em células que acumulam materiais gordurosos. No decorrer do tempo, esses monócitos gordurosos acumulam-se e provocam um espessamento em forma de placas no revestimento interno da artéria. Cada área de espessamento (chamada placa aterosclerótica ou ateroma) está repleta de uma substância cuja aparência lembra a de um queijo (caseosa) e que é constituída por diversos materiais gordurosos, principalmente o colesterol, células musculares lisas e células do tecido conjuntivo.
Os ateromas podem localizar-se em artérias de médio e grande calibre, mas, geralmente, eles formam-se nos locais de ramificação das artérias, supostamente porque a turbulência constante nessas áreas lesa a parede arterial, tornando- a mais suscetível à formação do ateroma. As artérias afetadas por aterosclerose perdem sua elasticidade e, à medida que os ateromas crescem, tornam-se mais estreitas. Com o passar do tempo, os ateromas acumulam depósitos de cálcio, que podem tornar-se frágeis e romper.
O sangue então pode penetrar em um ateroma rompido, aumentando de tamanho e diminuindo ainda mais a luz arterial. O ateroma roto também pode liberar seu conteúdo gorduroso, dando início à formação de um coágulo sangüíneo (trombo). O coágulo pode diminuir ainda mais a luz da artéria ou mesmo obstruí-la, ou ele pode despregar-se e entrar na circulação onde ele produz uma oclusão (embolia).

Sintomas

Em geral, a aterosclerose não causa sintomas até haver produzido um estreitamento importante da artéria ou até provocar uma obstrução súbita.
Os sintomas dependem do local de desenvolvimento da aterosclerose. Por essa razão, eles podem refletir problemas no coração, no cérebro, nos membros inferiores ou em praticamente qualquer região do corpo. Como a aterosclerose estreita uma artéria de forma considerável, as áreas do corpo por ela supridas podem não receber uma quantidade suficiente de sangue, o qual transporta oxigênio para os tecidos. O primeiro sintoma de uma estenose arterial pode ser dor ou câimbras nos momentos em que o fluxo sangüíneo é insuficiente para satisfazer à demanda de oxigênio do corpo.
Por exemplo, durante a prática de exercícios, a pessoa sente dor torácica (angina) em decorrência da falta de oxigênio ao coração ou, ao caminhar, sente câimbras nas pernas (claudicação intermitente) decorrente da falta de oxigenação nas pernas. Em geral, esses sintomas desenvolvemse gradualmente, conforme a aterosclerose vai estreitando a artéria. Mas, quando uma obstrução ocorre de modo súbito – por exemplo, quando um coágulo sangüíneo se aloja em uma artéria –, os sintomas surgem repentinamente.

Desenvolvimento da Aterosclerose

A aterosclerose começa quando os monócitos (um tipo de leucócito) migram da corrente sangüínea para a parede arterial e transformamse em células que acumulam material gorduroso. No decorrer do tempo, ocorre a formação de um espessamento irregular (placa) no revestimento interno da artéria.

Fatores de Risco

O risco de ocorrer aterosclerose aumenta com a hipertensão arterial, níveis sangüíneos elevados de colesterol, tabagismo, diabetes ou obesidade e com a falta de exercício e o envelhecimento. O fato de ter um parente próximo que apresentou aterosclerose ainda jovem também é um fator de risco.
Os homens apresentam maior risco que as mulheres, embora, após a menopausa, o risco aumente para as mulheres, chegando a ser igual ao dos homens. Os indivíduos com homocistinúria, uma doença hereditária, apresentam uma extensa formação de ateromas, particularmente quando jovens. A doença afeta muitas artérias, mas não principalmente as artérias coronárias que suprem o coração.
Em contraste, na hipercolesterolemia familiar, outra doença hereditária, níveis sangüíneos de colesterol extremamente altos estimulam a formação de ateromas nas artérias coronárias, muito mais do que nas demais artérias.

Prevenção e Tratamento

Para evitar a aterosclerose, devem ser eliminados os fatores de risco controláveis: níveis sangüíneos elevados de colesterol, hipertensão arterial, tabagismo, obesidade e falta de exercício. Portanto, dependendo dos fatores de risco particulares a um indivíduo, a prevenção pode consistir na redução do nível de colesterol, na redução da pressão arterial, na interrupção do tabagismo, na perda de peso e no início de um programa de exercício. Felizmente, a instituição de medidas para atingir alguns desses objetivos acaba auxiliando a atingir os outros.
Por exemplo, o início de um programa de exercícios ajuda o indivíduo a perder peso, o que, por sua vez, auxília a reduzir o nível de colesterol e a pressão arterial. A interrupção do tabagismo também ajuda a diminuir o nível de colesterol e a pressão arterial. Para os indivíduos que já apresentam um risco elevado de cardiopatia, o tabagismo é particularmente perigoso, pois o fumo diminui o nível do colesterol bom (colesterol ligado a lipoproteína de alta densidade ou HDL-colesterol) e aumenta o nível do colesterol ruim (colesterol ligado à lipoproteína de baixa densidade ou LDL-colesterol).
O tabagismo também eleva o nível de monóxido de carbono no sangue, o que aumenta o risco de lesões do revestimento da parede arterial e o fumo contrai as artérias já estreitadas pela aterosclerose, comprometendo ainda mais o volume de sangue que chega aos tecidos. Além disso, o fumo aumenta a tendência do sangue de coagular e, dessa forma, aumenta o risco de doença arterial periférica, doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral e obstrução de um enxerto arterial após uma intervenção cirúrgica. O risco de doença arterial coronariana do tabagista está diretamente relacionado ao número de cigarros fumados diariamente.
Os indivíduos que deixam de fumar apresentam uma redução de 50% do risco em comparação àquelas que continuam a fazê-lo, independentemente do período de tempo que eles fumaram. O abandono do tabagismo também diminui o risco de morte após uma cirurgia de revascularização miocárdica (bypass) ou após um infarto do miocárdio. Além disso, o abandono do tabagismo diminui a incidência da doença e o risco de morte em indivíduos com aterosclerose em artérias distintas daquelas que suprem o coração e o cérebro.
Em resumo, o melhor tratamento para a aterosclerose é a prevenção. Quando a aterosclerose torna-se suficientemente grave a ponto de causar complicações, o médico deve tratar as complicações – angina, infarto do miocárdio, arritmias cardíacas, insuficiência cardíaca, insuficiência renal, acidente vascular cerebral ou obstrução de artérias periféricas.

O Papel da Plasticidade Cerebral na Fisioterapia

A plasticidade cerebral é o ponto culminante da nossa existência e desenvolvimento ao longo da vida, da qual depende todo o processo de aprendizagem e também de reabilitação das funções motoras e também sensoriais.



O Que É Plasticidade Cerebral?

Plasticidade cerebral é a denominação das capacidades adaptativas do SNC – sua habilidade para modificar sua organização estrutural própria e funcionamento. É a propriedade do sistema nervoso que permite o desenvolvimento de alterações estruturais em resposta à experiência, e como adaptação a condições mutantes e a estímulos repetidos.

Este fato é melhor compreendido através do conhecimento do neurônio, da natureza das suas conexões sinápticas e da organização das áreas cerebrais. A cada nova experiência do indivíduo, portanto, redes de neurônios são rearranjadas, outras tantas sinapses são reforçadas e múltiplas possibilidades de respostas ao ambiente tornam-se possíveis.

Existem variáveis importantes no sentido de entender o potencial para a recuperação funcional após lesão. São elas: idade do indivíduo, local e tempo da lesão e a natureza da mesma.


Como Se Dá a Plasticidade Cerebral?


Podemos encontrar várias teorias sobre como se dá a recuperação das funções perdidas em uma lesão cerebral: ela poderia ser mediada por partes adjacentes de tecido nervoso que não foram lesadas, e o efeito da lesão dependeria mais da quantidade de tecido poupado do que da localização da lesão; pela alteração qualitativa da função de uma via nervosa íntegra controlando uma função que antes não era sua; através de estratégias motoras diferentes para realizar uma atividade que esteja perdida, sendo o movimento recuperado diferente do original embora o resultado final seja o mesmo.

Estudos com neuro-imagens de indivíduos com AVC, indicaram modelos de ativação pós-lesão que sugerem reorganização funcional. Foram feitos a partir de lesões focais corticais experimentais, que induziram mudanças no córtex adjacente e no hemisfério contralateral. Investigações morfológicas mostraram que este tipo de plasticidade é mediado por proliferação de sinapses e brotamento axonal (apenas poucos milímetros).

As alterações celulares que acompanham estas teorias são:

Brotamento: é definido como um novo crescimento a partir de axônios. Envolve a participação de vários fatores celulares e químicos:

a resposta do corpo celular e a formação de novos brotos;
alongamento dos novos brotos;
cessação do alongamento axonal e sinaptogênese.
Existem duas formas de brotamento neural no SNC: regeneração, que diz respeito a um novo crescimento em neurônios lesados, e o brotamento colateral, um novo crescimento em neurônios ilesos adjacentes ao tecido neural destruído. Essas alterações sinápticas difusas podem ser o mecanismo fisiológico subjacente a uma reaprendizagem ou processo compensatório.

Brotamento colateral em um paciente com síndrome amiotrófica
lateral, mostra um mesmo neurônio inervando duas placas motoras

O brotamento é caracterizado por uma fase inicial rápida, seguida de outra muito mais lenta que dura meses. Brotamentos a partir de axônios preservados aparecem e se propagam sobre os campos próximos, entre 4 a 5 dias após a lesão. Outra característica do fenômeno é sua seletividade tanto em termos do local, quanto do tipo de fibras que sofrem o processo.

Ativação de Sinapses Latentes: quando um estímulo importante às células nervosas é destruído, sinapses residuais ou dormentes previamente ineficazes podem se tornar eficientes.

Supersensitividade de Desnervação: quando ocorre desnervação a célula pós sináptica torna-se quimicamente supersensível. Dois possíveis mecanismos são responsáveis pelo fenômeno:

desvio na supersensitividade (pré sináptica) causando acúmulo de acetilcolina na fenda sináptica;
alterações na atividade elétrica das membranas .

Estas formas de regeneração no SNC são crucialmente dependentes do ambiente tissular no qual os novos axônios estão crescendo. Eles podem não conseguir estabelecer conexões sinápticas apropriadas, devido aos fatores tróficos, condições desfavoráveis de substratos extracelulares, barreiras mecânicas, como de cicatrizes gliais densas, ou outros mecanismos inibitórios.

As áreas motoras do SNC demonstram os princípios do brotamento e da sinaptogênese reativa. O brotamento colateral já foi identificado no córtex, no núcleo vermelho e outras regiões cerebrais, sugerindo que este é um fenômeno generalizado. Supersensitividade de desnervação, por outro lado, já foi demonstrada no núcleo caudado. A base das mudanças reorganizacionais é a presença de conexões intracorticais que permitem interações variáveis entre neurônios no córtex motor primário .

Outro mecanismo ainda em fase de testes é o de transplante de células. O uso do transplante, combinado com um treinamento adequado, demonstra que pode haver recuperação através deste associado com programas de reabilitação, com melhora na habilidade motora .

Fisioterapia e Plasticidade Cerebral

Até os anos 50, aproximadamente, existia a idéia entre os clínicos que a falta de capacidade dos neurônios se dividirem supunha a impossibilidade de se fazer algo quando as conexões e neurônios eram perdidos em conseqüência da lesão cerebral. A repercussão direta desse conceito era a inércia terapêutica, esperando que a natureza fizesse algo para a recuperação espontânea das funções danificadas.

Um paciente que experimenta os fenômenos da recuperação após lesão cerebral possui um SNC anormal ou atípico, não só em termos das disfunções alteradas ou perdidas, mas também em termos de conexões sinápticas, circuitos e vias destruídas ou modificadas, devido à reorganização por que passa o SNC. Esta reorganização é também responsável pelas modificações que são observadas clinicamente no sistema neuromuscular dos pacientes. Por esses meios, diz-se que o indivíduo pode reaprender atividades desenvolvidas por ele previamente de forma espontânea e harmoniosa. Porém, este processo é lento e gradual, devendo ser valorizados os pequenos progressos de cada dia.

A reabilitação do cérebro lesado pode promover reconexão de circuitos neuronais lesados. Quando há uma pequena perda de conectividade, tende a uma recuperação autônoma, enquanto uma grande perda terá perda permanente da função. Também existem lesões potencialmente recuperáveis, mas que para tanto necessitam de objetivos precisos de tratamento, mantendo níveis adequados de estímulos facilitadores e inibidores.

As mudanças organizacionais dependem da localização da lesão e são encontrados em ambos os hemisférios cerebrais, dependem de áreas lesadas e íntegras pré-existentes, processamento de redes difundidas e organizadas sem a formação de novos centros.

O conhecimento dos mecanismos celulares e funcionais dos fenômenos da plasticidade tanto no SNC como no SNP, contribui para o esclarecimento das causas dos desequilíbrios cinesiopatológicos, no diagnóstico das perdas da independência funcional dos pacientes (objetivo fundamental da avaliação fisioterapêutica). Além disso, tem a função de nortear o programa de intervenção terapêutica a ser estabelecido. Isso contribui para o estabelecimento de limites, duração da intervenção, ou seleção de métodos e técnicas que sejam mais apropriadas na facilitação da recuperação funcional normal do sistema nervoso após lesões que o acometem .

De acordo com alguns métodos de tratamento fisioterapêutico, o SNC é um órgão de reação ao invés de ação, e reage aos estímulos que para ele convergem a partir de fora e de dentro do corpo. Portanto, é responsabilidade do terapeuta selecionar métodos que sejam mais eficientes para a necessidade de cada paciente. Uma variedade de combinações de procedimentos terapêuticos para ajudar o indivíduo a aprender ou reaprender o padrão de resposta normal. Além disso, esta abordagem dá ao profissional uma escolha entre vários procedimentos e promove um ambiente de aprendizado que é flexível, dinâmico e interessante.

Espera-se principalmente dos terapeutas que trabalham com adultos com lesões cerebrais que contribuam com seu talento para facilitar a aquisição e refinamento de habilidades de manipulação de membros isolados, habilidades de locomoção e movimentos posturais, todas elas englobando o favorecimento de experiências sensório-motoras, prevenção e minimização de deformidades, integração de aspectos cognitivos e comportamentais do aprendizado motor, e educação do indivíduo, família e outros profissionais da saúde.

A recuperação da força muscular e o aumento na habilidade funcional ocorrem através de vários processos fisiológicos. Os neurônios recuperados desenvolvem brotamentos axonais para reinervar fibras musculares órfãs. Um outro processo provê um aumento na habilidade funcional e um aumento aparente na força através do aprendizado neuromuscular enquanto que a prática de um exercício ou uma atividade leva a uma melhora nas habilidades e desempenho sem necessidade de aumento da força muscular.

Os ganhos funcionais iniciais após a lesão são atribuídos à redução do edema cerebral, absorção de tecido lesado e melhora do fluxo vascular local (circulação de luxo).
Como o sistema nervoso em desenvolvimento é mais plástico que o sistema nervoso do adulto, uma lesão em uma criança de 8 anos de idade é geralmente caracterizado por boa recuperação de função. Contudo, uma lesão aos 80 anos de idade pode ser mais devastadora como resultado de uma recuperação funcional pior. Segundo, quanto menos completa a lesão, maior a probabilidade que ocorra uma recuperação significativa. Terceiro, a lesão nas vias motoras ou sensoriais primárias é mais provável resultar em maior déficit funcional que o dano a outras áreas .
Atualmente, pesquisas estão comprovando que a atuação da fisioterapia, através de estímulos aos padrões normais de movimento e inibição dos padrões anormais, provoca um aumento e aceleração no processo de recuperação funcional cerebral. Em um estudo realizado em pacientes com AVC crônico conclui-se que houve um aumento da representação motora cortical antes reduzida, graças a um efetivo programa de reabilitação que induzia ao movimento.

A atuação correta e eficaz da equipe de reabilitação na estimulação da plasticidade é de fundamental importância para a recuperação máxima da função motora do indivíduo. Isso implica na escolha certa do tratamento e na intensidade do mesmo no período de maior recuperação da área lesada e sua atividade funcional.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O cérebro e seus enigmas Maravilhosos

Antes de falar das patologias e nos tratamentos fisioterapicos, vou postar  excelentes curiosidades sobre nosso orgão mais misterioso.

O cérebro é a mais complexa estrutura biológica conhecida, contém cerca de 100 bilhões de neurônios.
Visto de cima, o cérebro humano lembra as duas metades de uma noz; duas metades aparentemente semelhantes, enroladas, arredondadas e ligadas no centro. Essas duas metades são chamadas de “hemisfério direito” e “hemisfério esquerdo”.
A ligação do sistema nervoso ao cérebro é feita em cruzamento. 
O hemisfério esquerdo controla o lado direito do corpo, ao passo que o hemisfério direito controla o lado esquerdo. Se, por exemplo, alguém sofrer um derrame ou algum acidente que afete o lado esquerdo do cérebro, o lado do corpo afetado mais seriamente será o direito, e vice-versa. Dado este cruzamento das trajetórias dos nervos, a mão esquerda é ligada ao hemisfério direito; a mão direita, ao hemisfério esquerdo.

Nos animais em geral, os hemisférios cerebrais são essencialmente iguais, ou simétricos, no tocante às funções. Nos humanos, porém, os hemisférios cerebrais desenvolvem-se assimetricamente em termos de função. O efeito mais visível da assimetria do cérebro humano é o uso preferencial, num indivíduo, da mão direita ou da esquerda.

Há mais de cento e cinqüenta anos, os cientistas descobriram que a função da linguagem e de aptidões relacionadas com a linguagem localiza-se principalmente no hemisfério esquerdo da maioria dos indivíduos (aproximadamente 98% dos destros e cerca de dois terços dos canhotos). A conclusão de que a metade esquerda do cérebro se especializa em funções referentes à linguagem foi possível, principalmente, graças à observação dos efeitos de lesões cerebrais. Verificava-se, por exemplo, que uma lesão no lado esquerdo do cérebro tendia mais a causar a perda da aptidão da fala do que uma lesão igualmente grave no lado direito

Entretanto, muito embora a ciência tenha avançado grandemente nos últimos tempos, muito do funcionamento do cérebro continua um mistério.
Métodos de observação (como registros de eletroencefalogramas e imageamento funcional cerebral) mostram que as operações cerebrais são altamente organizadas, mas estes métodos não têm resolução suficiente para revelar a atividade de neurônios individualmente.

Assim, mesmo os princípios mais fundamentais do funcionamento dos neurônios deverão ficar, em grande parte, para serem descobertos por pesquisas de futuros cientistas.

Vamos ver agora alguns exemplos do funcionamento dessa incrível rede de computação neural, que às vezes nos mostra coisas quase que inacreditáveis:

1) Tente ler o texto abaixo e veja como e por que um amontoado de letras embaralhadas se torna um texto completamente compreensível:

De aorcdo com uma  peqsiusa de uma uinrvesriddae  ignlsea, não ipomtra em qaul odrem  as Lteras de uma plravaa  etãso, a úncia csioa iprotmatne é  que piremria e útmlia Lteras  etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe  ser uma bçguana ttaol, que  vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não  lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a  plravaa cmoo um  tdoo. Sohw de  bloa.


2) Agora, fixe os olhos no texto  abaixo e tente ler. No princípio parecerá incompreensível, mas se você deixar, sua  mente conseguirá ler corretamente o que  está escrito..

35T3  P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R  MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3  M3R3C3! P4R4BÉN5!

3) Veja agora essa apresentação e faça mais alguns testes para desenferrujar seu cérebro:


Incrível?

O Cérebro

Embora a maioria dos animais tenha sistema nervoso, apenas três grupos (artrópodes, cefalópodes e craniata) apresentam cérebros complexos. O órgão, matriz do sistema nervoso que está localizado dentro do crânio nos seres humanos, é o principal centro de regulação e controle das atividades corporais: sede da consciência, do pensamento, da memória e da emoção. É ele, portanto, que permite ao homem identificar, perceber e interpretar o mundo que o rodeia. É composto por massa cinzenta e massa branca, sendo dividido em dois hemisférios por intermédio do corpo caloso, compreendendo também o tronco encefálico e o cerebelo.
O córtex cerebral corresponde à camada mais externa do órgão formada por tecido rugoso de cerca de dois milímetros de espessura, sendo um importante local de processamento neural, responsável por funções complexas como memória, atenção, consciência, linguagem, percepção e pensamento. Constituída por massa cinzenta, essa estrutura permitiu ao ser humano desenvolver cultura, já que induziu a elaboração do pensamento abstrato e das representações simbólicas.
Cada hemisfério contém cinco lobos. O lobo frontal está associado à atividade motora, articulação da fala, pensamento e planejamento – responsável por cognição e memória. O lobo parietal responde pela interpretação das sensações e pela orientação do corpo. O lobo occipital interpreta a visão. Nos lobos temporais as emoções e a memória são trabalhadas, fornecendo ao indivíduo a capacidade de identificar e interpretar objetos ao recuperar informações passadas.
A base do cérebro é composta por gânglios basais, tálamo e hipotálamo, atuando na coordenação de movimentos, organização da transmissão e recepção das informações sensoriais e atividades automáticas do corpo, respectivamente. A função do tronco cerebral é regular atividades como a deglutição e a frequência cardíaca. O cerebelo, abaixo do cérebro e sobre o tronco cerebral, coordena os movimentos do corpo ao utilizar as informações enviadas pelo cérebro a respeito dos membros.
 

Como funciona

Dois tipos de células, a glia e o neurônio, constituem a maior parte do cérebro. A primeira tem a função de dar suporte e proteger a segunda, que carrega a informação sob a forma de pulsos elétricos.
A comunicação entre neurônios é realizada pelo envio de produtos químicos, neurotransmissores, pelas sinapses – junções especializadas por meio das quais as células do sistema nervoso mandam sinais formando circuitos biológicos.
Os nossos sentidos (visão, olfato, audição, tato e paladar) recebem informações do mundo que nos rodeia. Estas mensagens são enviadas como impulsos sensoriais primeiramente ao tálamo e depois para regiões do córtex cerebral específicas de cada sentido. Dessa maneira, o cérebro as reúne, organiza e armazena. De forma adequada, transmite impulsos nervosos que ditam o comportamento motoro e mantém as funções do corpo, como batimento cardíaco, pressão arterial, balanço hídrico e temperatura corporal.
O cérebro também produz hormônios que influenciam outros órgãos, reagindo a hormônios produzidos em outras partes do corpo também. Nos mamíferos, grande parte destas substâncias é liberada no sistema circulatório pelas glândulas pituitárias.
Enquanto o sistema nervoso dos vertebrados permite uma troca intensa de informações entre as diferentes partes do cérebro e da medula, nos vertebrados inferiores o cérebro controla principalmente o funcionamento de órgãos sensoriais.
 

Curiosidades

Nem todas as atividades do corpo ou animais necessitam de um cérebro: esponjas, por exemplo, são desprovidas de sistema nervoso central e mesmo assim capazes de coordenar as contrações corporais para a locomoção.
Em vertebrados, a coluna é composta de uma rede neural capaz de gerar respostas reflexas. É a integração de informações em uma sede – o cérebro –, captadas por um sistema sensorial complexo, que permite ao homem e a alguns animais ter comportamentos sofisticados.
Em 2004, cientistas norte-americanos anunciaram a identificação de um gene que pode ter tido um papel fundamental no desenvolvimento da capacidade de raciocínio em humanos. Ele seria responsável pela expansão do córtex cerebral. A descoberta explicaria o salto evolutivo no cérebro do homem em relação aos demais primatas.
Entretanto, para muitos pesquisadores, o aumento do tamanho do cérebro nos hominídeos – a modificação evolutiva mais rápida já observada – pode ser efeito de uma combinação de pressões seletivas que contribuíram para a mudança de comportamento em uma zona adaptativa inteiramente nova: a desertificação da África. Isso induziu o estabelecimento de uma alimentação mais nutritiva, novas abordagens de caça, com a utilização de armas e ferramentas, articulação da palavra para a organização de grupos e estrutura familiar, entre outros fatores.
 

Doenças relacionadas

- Aterosclerose
- Alzheimer
- Aneurisma cerebral
- Anorexia nervosa
- Bulimia
- Câncer no cérebro
- Cefaleia em salvas
- Dor de cabeça tensional
- Déficit de atenção
- Demência
- Depressão
- Depressão pós-parto
- Acidente Vascular Cerebral (AVC)
- Distúrbios do sono
- Encefalite
- Esquizofrenia
- Estresse e ansiedade
- Esclerose lateral amiotrófica
- Esclerose múltipla
- Hipertensão
- Labirintite
- Mal de Parkinson
- Meningite
- Meningite meningocócica
- Psicose
- Transtorno Bipolar
- Transtorno de ansiedade generalizada
- Transtornos de personalidade
- Transtorno obsessivo-compulsivo
- Sífilis
- Epilepsia
- Enxaqueca

A Fisioterapia é a chave para evitar e tratar diversas dessas doenças, além de proporcionar saúde ao cérebro, essa ciência ajuda no equilibrio, raciocínio, pensamento, sono e evita transtornos psicológicos.
 

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Pulmão Humano - Patologia: Câncer de Pulmão

Os cânceres que começam nos pulmões são divididos em dois tipos maiores, o câncer de pulmão não de pequenas células e o câncer de pulmão de pequenas células, dependendo de como as células se parecem sob o microscópio. Cada tipo de câncer de pulmão cresce e se espalha de maneiras diferentes, e são tratados diferentemente. 
O câncer de pulmão de não pequenas células é mais comum do que o câncer de pulmão de pequenas células, e ele geralmente cresce e se espalha mais lentamente. Existem três tipos principais de câncer pulmonar não de pequenas células. Eles são chamados pelo tipo de células na qual o câncer se desenvolve: carcinoma de células escamosas (também chamado de carcinoma epidermóide), adenocarcinoma, e carcinoma de grandes células. 
Carcinoma pulmonar de pequenas células, às vezes chamado de carcinoma de células de aveia, é menos comum que o carcinoma de pulmão de não pequenas células. Este tipo de câncer de pulmão cresce mais rapidamente e se espalha mais facilmente para outros órgãos do corpo.

Câncer de pulmão: quem corre riscos? Os pesquisadores descobriram várias causas do câncer de pulmão – a maioria está relacionada ao uso do tabaco.
Cigarros – fumar cigarros causa câncer de pulmão. A probabilidade que o fumante irá desenvolver câncer depende da idade na qual começou a fumar, quanto tempo a pessoa tem fumado, o número de cigarros fumados por dia e quão profundamente o fumante inala. Parar de fumar reduz grandemente o risco de uma pessoa desenvolver câncer de pulmão. 
A chance de desenvolver câncer de pulmão é aumentada pela exposição à fumaça do tabaco no ambiente, o que é chamado de fumo passivo.
  • Asbestoé o nome de um grupo de minerais que ocorrem naturalmente como fibras e são usadas em certas indústrias. As fibras ficam em suspensão no ar e podem ser inaladas aumentando o risco de câncer de pulmão em três a quatro vezes nos trabalhadores expostos. O risco de câncer de pulmão aumenta ainda mais nos trabalhadores que fumam.
  • Poluição mais pesquisas são necessárias para definir a relação entre a poluição e o câncer de pulmão.
  • Radônioé um gás invisível sem cheiro, e sem gosto que ocorre naturalmente no solo e rochas. Pessoas que trabalham em minas podem estar expostas. As vezes o radônio é encontrado em residências.
  • Doenças pulmonarescertas doenças pulmonares, tais como tuberculose, aumentam a chance das pessoas desenvolverem câncer de pulmão. O câncer de pulmão tende a surgir em áreas de cicatrizes da tuberculose.
  • História pessoaluma pessoa que teve um câncer de pulmão uma vez tem maior chance de desenvolver um segundo câncer de pulmão em comparação a uma pessoa que nunca teve câncer de pulmão. 
Parar de fumar após o diagnóstico de câncer de pulmão pode prevenir o desenvolvimento de um segundo câncer.
A melhor maneira de prevenir o câncer de pulmão é parar ou nunca começar a fumar. Nunca é tarde para parar de fumar.

Reconhecendo os sintomasSinais e sintomas comuns de câncer de pulmão incluem: 
  • Uma tosse que não vai embora ou piora com o tempo
  • Dor torácica constante
  • Escarro com sangue
  • Falta de ar, chiado, ou rouquidão
  • Pneumonias ou bronquites de repetição
  • Inchado no pescoço e na face
  • Perda de apetite ou perda de peso 
  • Fadiga
Estes sintomas podem ser causados por câncer de pulmão ou por outras condições. É importante consultar um médico pneumologista.


Atuação da fisioterapia em cirurgias tóraco pulmonares

O câncer de pulmão é uma das neoplasias mais freqüentes em todo o mundo, com altos índices de incidência e mortalidade, sendo no Brasil a segunda neoplasia maligna mais comum tanto nos homens quanto nas mulheres.

O principal agente envolvido na gênese deste tipo de tumor é o tabaco, sendo que 90% de todas as mortes por câncer de pulmão estão associadas ao tabagismo

A ressecção cirúrgica recomendada para o tratamento de pacientes com câncer de pulmão consiste em lobectomia ou pneumectomia associada à linfadenectomia mediastinal. Ressecções menores (segmentectomia ou ressecção em cunha) devem ser reservadas para os pacientes com baixa reserva funcional cardiopulmonar.

As cirurgias para ressecção de neoplasias malignas dos pulmões são procedimentos de grande porte e em população de pacientes de risco (idade, tabagismo, comorbidades), por isso as taxas de morbidade chegam a cerca de 30% e a de mortalidade varia de 3% a 6%.

A avaliação da condição cardiopulmonar é fundamental para selecionar os pacientes aptos para este tipo de cirurgia, e em cerca de 20% dos casos a cirurgia chega a ser contra-indicada devido à falta de condição cardiopulmonar adequada para aguentar uma lobectomia ou pneumectomia.

A presença da dor em incisões abdominais e torácicas, depressão do centro respiratório por uso de anestesias e analgésicos; e paralisia temporária dos músculos respiratórios durante a cirurgia torácica causam grandes alterações nos volumes e capacidades respiratórias. Essas alterações são fatores que predispoem à algumas complicações respiratórias.

As principais complicações pós-operatórias são a exacerbação do DPOC ( doença pulmonar obstrutiva crônica), broncoespasmo que é a chiadeira no pulmão, pneumonia (infecção pulmonar) e atelectasia ( fechamento de partes ou do pulmão como um todo) que podem levar à insuficiência respiratória com necessidade de ventilação mecânica artificial.

Outras complicações incluem derrame pleural (acúmulo de líquido no espaço pleural) fístula aérea, que é um escape de ar pela pleura (membrana que reveste o pulmão), embolia pulmonar, ou até mesmo síndrome da Angústia Respiratória do Adulto (SARA) que é caracterizada por uma lesão alveolar difusa e irregular que acarreta uma insuficiência respiratória grave.

As complicações cardíacas podem incluir arritmia cardíaca ou infarto agudo do miocárdio.

Uma rigorosa avaliação pré-operatória, principalmente da função cardiopulmonar, é de fundamental importância para identificar e modificar características determinantes de maior risco e conseqüentemente diminuírem a taxa de complicações no pós-operatório.

Além da adequada avaliação da condição funcional pulmonar,algumas medidas adotadas no pré-operatório são recomendadas com a finalidade de reduzir os riscos de complicações.

A principal delas consiste em se manter a função ventilatória o melhor possível. E é aqui que entram os fisioterapeutas.

A fisioterapia respiratória pode ser feita antes e depois da cirurgia.

Já é comprovado cientificamente o efeito terapêutico da fisioterapia respiratória, principalmente no efeito reexpansivo do pulmão e de higiene bronquica.

A intervenção fisioterápica tanto pré quanto pós-operatória hospitalar auxilia a manter os pulmões bem ventilados, auxilia na remoção de secreções prevenindo pneumonias, propiciando assim uma recuperação em um menor tempo.

Se a dor pós operatória for intensa, a fisioterapia também dispõe de técnicas de relaxamento e a eletroterapia pode ser considerada para analgesia.

Em uma fase mais tardia, já de alta do hospital, é recomendado a Reabilitação Pulmonar, onde exercícios para os membros, exercícios aeróbicos e ventilatórios ajudam o paciente a adequar-se a sua nova função pulmonar
O câncer de pulmão de não pequenas células é mais comum do que o câncer de pulmão de pequenas células, e ele geralmente cresce e se espalha mais lentamente. Existem três tipos principais de câncer pulmonar não de pequenas células. Eles são chamados pelo tipo de células na qual o câncer se desenvolve: carcinoma de células escamosas (também chamado de carcinoma epidermóide), adenocarcinoma, e carcinoma de grandes células. 
Carcinoma pulmonar de pequenas células, às vezes chamado de carcinoma de células de aveia, é menos comum que o carcinoma de pulmão de não pequenas células. Este tipo de câncer de pulmão cresce mais rapidamente e se espalha mais facilmente para outros órgãos do corpo.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Pulmão Humano - Patologia: Asma


Asma é uma doença pulmonar crônica, caracterizada por uma hiperreatividade brônquica das vias aérea inferiores, com obstrução do fluxo aéreo. Ela se caracterizada por fatores genéticos {familiares}, fatores externos (cheiro forte, processos alérgicos), ambientais (inalação de ar frio aos esforços), entre outros.



Tratamento

Os fisioterapeutas estão preparados para atender adultos ou crianças portadoras desta patologia, realizando um trabalho conjunto de exercícios respiratórios associados a orientações ao paciente e seus familiares, visando a diminuição dos processos reativos (crises), aumentando o tempo das intercrises.
Em crianças com idade muito baixa, trabalhamos com exercícios respiratórios reexpansivos passivos, através de manobras de desobstrução brônquica, drenagem posturais e inalações.
Crianças que já tenham idade para realizar os exercícios de maneira ativa ou adultos portadores, enfatizamos mais os alongamentos globais, exercícios aeróbicos, exercícios respiratórios reexpansivos, acompanhamento da evolução do fluxo respiratório e acompanhamento dos exercícios com uso de oxímetro,
se necessário. Somos preparados a realizar em alguns casos, um trabalho de higiene brônquica, associada à aspiração de secreção brônquica (catarro), comum em pacientes infectados.

Exercícios com peso em membros superiores, e inferiores, e uso de incentivadores respiratórios (Respiron / Voldine), podem ser utilizados em estágios mais avançados do tratamento, onde o paciente apresenta certa estabilidade do quadro, visando o condicionamento físico, aliado à resistência pulmonar, vitais para a diminuição das crises asmáticas.
Em estágios mais agudos da crise asmática, possuímos toda a linha de aparelhos de pressão positiva {CPAP / BIPAP}, capaz de oferecer um suporte ventilatorio ao paciente, gerando maior conforto e segurança durante o tratamento domiciliar, orientando também os familiares, sobre a utilização destes aparelhos, caso haja necessidade de uso, durante uma crise inesperada.
Nosso objetivo é dar todo o suporte necessário ao paciente asmático, sem que o mesmo deixe sua residência ou a presença de seus familiares.

Lesão rara de Luis Fabiano vira aprendizado para fisioterapeuta

A contusão sofrida por Luis Fabiano no dia 6 de março, ainda com a camisa do Sevilla, é considerada simples. Já as complicações que adiaram a estreia do atacante pelo São Paulo e o obrigaram a passar por duas cirurgias são raras e serviram de aprendizado para fisioterapeutas e médicos do clube paulista, que já liberaram o camisa 9 para jogar no domingo, contra o Flamengo.

"Tudo fugiu à normalidade. Esses desafios são importantes para quem gosta da profissão. Não gostaria que tivesse acontecido, mas foi um ganho significativo para minha carreira e para todo o departamento médico do São Paulo. A gente aprendeu, e muito", comentou o fisioterapeuta Luiz Rosan, que acompanhou todo o tratamento de Luis Fabiano, à Rádio Bandeirantes.

A lesão do atacante era em um tendão próximo ao joelho direito. Após a cicatrização, formou-se uma "ferida interna" de tamanho considerável, a chamada fibrose. "Essa ferida fica dura depois que cicatriza e machuca quando contrai. O atleta sente dor, não dá para treinar. Achou-se por bem retirar essa fibrose muscular. Ele (Luis Fabiano) tem no mesmo membro uma outra lesão cicatrizada, mas sem essa dor", explica Rosan.

O fisioterapeuta do São Paulo diz que o Fabuloso já teve "umas oito" contusões semelhantes, mas nunca havia sofrido com fibroses. A operação, realizada em 20 de maio, causou um retrocesso na recuperação do centroavante. Para piorar, um dos pontos da cirurgia teimava em não cicatrizar e uma nova intervenção teve de ser feita no dia 28 de julho.

"Não cicatrizava. Pesquisamos tudo e não chegamos a nenhuma conclusão. Consultou-se três especialistas e optou-se por outra cirurgia. O atleta ficou 15 dias inativo, sem poder fazer nada, e a cicatriz se fechou. Aí iniciou-se um trabalho de fisioterapia para que ele voltasse", acrescentou o profissional são-paulino, crente que o paciente corre os mesmos riscos dos demais atletas de sofrer nova contusão.

"A partir do momento em que o atleta entra em campo, seja para jogo, treino ou até recreativo, ele está sujeito a sofrer algum tipo de lesão. A expectativa da gente é que o Luis volte em alta performance, pelo que temos visto. Nós estamos convictos de que ele está muitíssimo bem. Agora, a gente vai ver no decorrer dos jogos", disse.

A utilização de Luis Fabiano depende exclusivamente da comissão técnica. O atacante já foi aprovado pelos fisioterapeutas, pelo departamento médico e pelos preparadores físicos. A intenção é utilizá-lo por 90 minutos no duelo contra o Flamengo, que deve ser testemunhado por mais de 60 mil pessoas por causa do retorno do ídolo.

Fonte: Super Esportes

Contusão muscular

Contusão muscular é uma lesão no músculo causada por um trauma direto que provoca dor, inchaço e rigidez no local. Esse tipo de lesão é muito comum em atletas, principalmente em jogadores de futebol.
Elas podem ser classificadas em contusões leves, moderadas ou severas dependendo da gravidade da pancada e do tempo necessário para a recuperação.

  • COMO TRATAR CONTUSÃO MUSCULAR?

As contusões musculares respondem por cerca de 60-70% das lesões relacionadas à prática de esportes. Devido aos problemas posturais, as contusões são um problema comum em pessoas portadoras de Espondilite Anquilosante.


Quais os sintomas da contusão muscular? 
Dor e dificuldade de movimentar a região muscular após um traumatismo (p.ex.: queda, pancada, etc) são os sintomas mais comuns.

Na maioria dos casos, não é difícil diagnosticar uma contusão muscular, mas é importante observar que a contusão pode ser confundida com uma ruptura muscular – esta, um problema mais grave e limitante.

Algumas pessoas com espondilite anquilosante acreditam estar sofrendo sintomas de contusões musculares quando, na verdade, estão apresentando o que os especialistas chamam de Mialgia Tardia por Esforço, um quadro de dores musculares que surge de modo gradual nas 12h seguintes a uma atividade física mais intensa.


É preciso fazer algum exame?
Normalmente, não. Um exame simples do local é capaz de fornecer todas as informações necessárias para o diagnóstico correto.

Contudo, se a contusão estiver associada a hemorragias, o médico poderá solicitar um exame de sangue para verificar a intensidade do sangramento e a presença de problemas na coagulação.

Obviamente, dependendo da violência da contusão, podem ser necessários radiografias e outros exames para detectar fraturas.


Como as contusões musculares devem ser tratadas?
O tratamento das contusões musculares pode ser dividido em 3 fases: (1) aguda, (2) de recuperação e (3) de maturação ou remodelamento.

Logo após a contusão, na chamada Fase Aguda, a intenção do tratamento é diminuir a dor e controlar qualquer complicação no local (p.ex.: hemorragia, fraturas, etc).

As medidas mais simples nesta etapa do tratamento incluem repouso com elevação e imobilização do local afetado, e compressas geladas por 1-2 dias. Durante este período, é recomendável evitar aplicar calor no local para não piorar o inchaço. Após os 2 dias, as compressas já podem ser trocadas de frias para mornas.

Se a dor da contusão for muito intensa, é recomendável utilizar muletas ou bengalas. Além de evitar a piora da lesão muscular, estes apoios também ajudam a evitar sobrecarga na coluna e crises de espondilite. Antiinflamatórios e analgésicos receitados pelo médico também são úteis para diminuir o desconforto.

Na segunda fase do tratamento, chamada Fase de Recuperação ou de Regeneração, o objetivo é recuperar a mobilidade e a força muscular. Nesta etapa, são recomendados exercícios supervisionados. A intensidade dos exercícios varia de acordo com a tolerância de cada pessoa.

Finalmente, na terceira fase, chamada Fase de Maturação ou Remodelamento, ocorre a recuperação gradual do músculo. O tratamento é feito com exercícios de resistência.

Na imensa maioria das pessoas com espondilite que sofre contusões musculares, a recuperação é completa após cerca de 21 dias de tratamento.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Pulmão Humano - Patologia: Pneumonia

A pneumonia é uma infecção ou inflamação nos pulmões. Ela pode ser causada por vários microorganismos diferentes, incluindo vírus, bactérias, parasitas ou fungos.
Esta doença é muito freqüente e afeta pessoas de todas as idades. Muitas destas, anualmente, morrem por pneumonia. A metade de todos os casos de pneumonia é causada por bactérias e, destas, o pneumococo é o mais freqüente.
Normalmente, a doença se desenvolve quando, por algum motivo, há uma falha nos mecanismos de defesa do organismo.
A pneumonia pode desenvolver-se por três mecanismos diferentes:
 
Um deles, bem freqüente, ocorre quando a pessoa inala um microorganismo, através da respiração, e este chega até um ou ambos pulmões, onde causa a doença.
Outra maneira freqüente é quando bactérias, que normalmente vivem na boca, se proliferam e acabam sendo aspiradas para um local do pulmão.
A forma mais incomum de contrair a doença é através da circulação sangüínea. Uma infecção por um microorganismo em outro local do corpo se alastra e, através do sangue que circula, chega aos pulmões, onde causa a infecção.

É importante lembrar que, em circunstâncias normais, as vias respiratórias (incluindo os pulmões) têm mecanismos eficazes de proteção contra infecções por microorganismos.
O primeiro deles ocorre no nariz, onde grandes partículas são filtradas, não podendo chegar até os pulmões para causar infecções.
As partículas pequenas, quando são inaladas pelas vias respiratórias (que levam ar até os pulmões), são combatidas por mecanismos reflexos. Dentre estes estão o reflexo do espirro, do pigarrear e da tosse, que expulsam as partículas invasoras, evitando as infecções (pneumonias).
Quando as pessoas estão resfriadas ou gripadas, a filtração que normalmente ocorre no nariz e a imunidade do organismo podem ficar prejudicadas, facilitando o surgimento de uma pneumonia.
Naqueles casos onde ocorre uma supressão dos reflexos citados acima, também há um maior risco de surgimento de uma pneumonia. Esta pode ocorrer quando, por exemplo, uma pessoa dorme alcoolizada, fez uso de sedativos, sofreu uma perda de consciência por uma crise convulsiva ou é portador de seqüela neurológica.
Os pulmões também possuem um mecanismo de limpeza, em que os cílios que ficam no seu interior realizam, através de sua movimentação, a remoção de secreções com microorganismos que, eventualmente, tenham vencido os mecanismos de defesa descritos anteriormente.
Estes cílios ficam na parte interna dos brônquios, que são tubos que levam ar até os pulmões. É importante lembrar que este mecanismo de limpeza fica prejudicado no fumante, pois o fumo tem a propriedade de paralisar temporariamente os cílios envolvidos neste trabalho.
O último mecanismo de defesa da via respiratória ocorre nos alvéolos, onde ocorrem as trocas gasosas (entra o oxigênio e sai o gás carbônico) e é onde agem os macrófagos. Estes são células especializadas na defesa do organismo e englobam os microorganismos que, porventura, tenham vencido a filtração nasal, os reflexos de pigarrear, tossir ou espirrar, além da limpeza feita pelos cílios das vias respiratórias.
A pneumonia bacteriana clássica inicia abruptamente, com febre, calafrios, dor no tórax e tosse com expectoração (catarro) amarelada ou esverdeada que pode ter um pouco de sangue misturado à secreção. A tosse pode ser seca no início.
A respiração pode ficar mais curta e dolorosa, a pessoa pode ter falta de ar e em torno dos lábios a coloração da pele pode ficar azulada, nos casos mais graves.
Em idosos, confusão mental pode ser um sintoma freqüente, além da piora do estado geral (fraqueza, perda do apetite e desânimo, por exemplo). Nas crianças, os sintomas podem ser vagos (diminuição do apetite, choro, febre).
Outra alteração que pode ocorrer é o surgimento de lesões de herpes nos lábios, por estar o sistema imune debilitado.
Em alguns casos, pode ocorrer dor abdominal, vômitos, náuseas e sintomas do trato respiratório superior como dor de garganta, espirros, coriza e dor de cabeça.
O diagnóstico pode ser feito apenas baseado no exame físico alterado e na conversa que o médico teve com seu paciente que relata sinais e sintomas compatíveis com a doença. Os exames complementares são importantes para corroborar o diagnóstico e ajudarão a definir o tratamento mais adequado para cada caso.
Normalmente, o médico utiliza-se dos exames de imagem (raios-X de tórax ou, até mesmo, da tomografia computadorizada de tórax) e de exames de sangue como auxílio para o diagnóstico.
O exame do escarro também é muito importante para tentar identificar o germe causador da pneumonia. Com isso, o médico poderá prever, na maioria dos casos, o curso da doença e também definir o antibiótico mais adequado para cada caso.
A pneumonia bacteriana deverá ser tratada com antibióticos. Cada caso é avaliado individualmente e se definirá, além do tipo de antibiótico, se há ou não necessidade de internação.
Nos casos graves, até mesmo a internação em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) poderá ser necessária.
Os antibióticos e demais medicações podem ser utilizados por via oral ou através de injeções, que podem ser na veia ou no músculo.
Além das medicações, podemos utilizar a fisioterapia respiratória como auxiliar no tratamento. Os fisioterapeutas podem utilizar exercícios respiratórios, vibradores no tórax e tapotagem (percussão do tórax com os punhos) com o intuito de retirar as secreções que estão dentro dos pulmões, agilizando o processo de cura dos pacientes.
Na maioria dos casos de pneumonias virais o tratamento é só de suporte. Visa melhorar as condições do organismo para que este combata a infecção. Utiliza-se uma dieta apropriada, oxigênio (se for necessário) e medicações para dor ou febre.
Nos casos de pneumonia por parasitas ou fungos, antimicrobianos específicos são utilizados.

Como se previne?
Como já foi mencionado anteriormente, muitas vezes uma gripe ou resfriado podem preceder uma pneumonia. Para tentar evitar isso, vacinas foram criadas.
Existe no mercado a vacina contra o vírus influenza e outra contra o pneumococo, que podem diminuir as chances do aparecimento das doenças causadas por estes germes.
Devemos lembrar que estas vacinas devem ser feitas antes do início do inverno, preferencialmente.
A vacina contra o vírus influenza deverá ser feita anualmente em idosos e naquelas pessoas com maior risco de ter uma pneumonia. A vacina contra o pneumococo deverá ser feita em idosos e naquelas pessoas com o vírus do HIV, doença renal, asplênicos (pessoas que não tem o baço, órgão que também ajuda na defesa do corpo), alcoolistas ou outras condições que debilitem o sistema de defesa do organismo. Esta vacina tem a duração de aproximadamente cinco anos.
Em alguns casos, deverá ser repetida após o término deste período. Em casos selecionados, a vacina contra o Haemophilus influenzae deverá ser aplicada. Ele também é um germe freqüente que pode causar pneumonias. Existem outras vacinas, contra outros germes, que ainda estão em estudos.
Medidas simples para prevenção de pneumonias incluem cuidados com a higiene, como a lavagem de mãos com sabonetes simples.
Uma dieta rica em frutas e vegetais, que possuem vitaminas, ajudam a reforçar o sistema de defesa do organismo às infecções.
Perguntas que você pode fazer ao seu médico
Durante quanto tempo deverá ser usado o antibiótico para o tratamento de uma pneumonia bacteriana?
Qual o tratamento indicado para uma pneumonia viral?
Quanto tempo leva para uma radiografia de tórax mostrar um resultado normal, após o tratamento de uma pneumonia?
Quais as complicações que podem ocorrer com uma pneumonia?
Qual a importância de se descobrir o microorganismo causador da pneumonia?

Pulmão Humano - Patologia: Enfisema Pulmonar

Doença pulmonar progressiva caracterizada por um aumento anormal dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal. Os alvéolos se rompem e os pulmões acabam perdendo a sua capacidade elástica.

O enfisema, juntamente da bronquite, são consideradas as formas mais comuns da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
Tabagismo, poluição, deficiência da proteína alfa 1 antitripsina e fatores de auto imunidade estão relacionados ao aparecimento do enfisema pulmonar.
O fumo provoca hiperplasia do epitélio, ruptura dos septos alveolares, espessamento das paredes, contribui para infecções, facilita o broncoespasmo, diminui a produção de surfactante e inibe a atividade enzimática antielastase e antioxidante.
A deficiência da proteína alfa 1 antitripsina que protege os pulmões de enzimas, é hereditária, aonde baixas quantidades de proteína são produzidas.
O enfisema pulmonar pode ser classificado em:
- enfisema periacinoso: a coleção se localiza na periferia do ácino (enfisema difuso), sendo mais comum em homens.
- enfisema cicatricial: é secundário, ocorre distenção, ruptura, proliferação fibrosa, hiperinsuflação e impedimento do pulmão de diminuir o seu volume.
- enfisema focal: provocado por deposição de carvão mineral nos bronquíolos, aonde ocorre fibrose e distensão alveolar. Os bronquíolos encontram-se dilatados.
- enfisema lobar congênito: instala-se no recém nascido antes dos 6 meses, porém com manifestação tardia.
Caracteriza-se por insuflação do parênquima.
O quadro clínico caracteriza-se por dispnéia, cianose, tórax em tonel, diminuição da elasticidade, do murmúrio vesicular, da expasibilidade, hipersonoridade, fadiga, dores de cabeça pela manhã, emagrecimento, tosse, edemas em tornozelos e baquetamento dos dedos.
O enfisema pode levar a complicações tais como: pnemotórax, atelectasia, broquiectasias e hipertensão pulmonar.
O diagnóstico se da através do relato de sinais e sintomas, avaliação respiratória durante a atividade física, observação da expansibilidade do tórax, ausculta pulmonar e cardíaca, observação da pele e das mucosas. Exames como raio x deve ser realizados e avaliados, assim como a espirometria , a tomografia computadorizada, exame do escarro, e quando suspeitada deficiência da proteína alfa 1 antitripsina deve ser solicitado um exame de sangue.
O tratamento do enfisema pulmonar visa aliviar os sinais e sintomas, pois ainda não há como interromper a progressão da doença. O indivíduo deve ser aconselhado a para de fumar. Broncodilatadores, corticosteroides e antibióticos específicos pode ser administrados para amenizar o sintomas.
A fisioterapia deve ser recomendada ao individuo enfisematoso, tendo como objetivo remover as secreções brônquicas através da inaloterapia, tapotagem, vibração e tosse, reduzir o trabalho respiratório eliminando atividades muscular desnecessária, diminuir a frequência respiratória, desinsuflar os pulmões através da TEMP, expiração incentivada, mobilização torácica.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Teste: Risco de Desenvolver Osteoporose

Esse teste é mais uma ajuda para você perceber os sinais de alarme que possam sugerir perda de massa óssea.
Faça o teste e peça para seus amigos e familiares fazerem o mesmo.
Lembrando que a atividade física ajuda a minimizar e até previnir a Osteoporose, exercícios fisioterápicos ajudam a previnir e auxiliam no tratamento.

Clique AQUI e faça o teste.

Exercícios fisioterápicos auxiliam na prevenção da osteoporose

Uma das conseqüências do envelhecimento é a perda gradual da massa óssea, que se torna mais frágil e às vezes diminui de tamanho. Isso faz parte do processo natural de envelhecimento e é mais comum em mulheres que em homens.
É uma doença caracterizada por diminuição da massa óssea e por pequenas alterações na estrutura do tecido ósseo, com conseqüente aumento da fragilidade óssea e maior possibilidade de fraturas, a enfermidade freqüentemente acomete homens e mulheres na terceira idade, mas é especialmente comum em mulheres após a menopausa.
Os sintomas clínicos incluem fraturas, cifoses, distúrbios no equilíbrio, dor e conseqüências psicológicas como medo de cair e depressão. Os três locais mais comuns de ocorrerem fraturas são a coluna vertebral, o quadril e o punho, embora qualquer osso possa ser afetado pela osteoporose. “Infelizmente a fratura é normalmente o primeiro indicador da osteoporose”, esclarece a fisioterapeuta.
A melhor forma de tratamento é a prevenção e algumas medidas para prevenir a osteoporose podem e devem ser adotadas por todos os indivíduos, independente do sexo e idade, contribuindo assim para uma vida mais saudável. Atingir o pico de massa óssea durante a infância, adolescência e na fase adulta, manter a massa óssea na meia idade e minimizar a perda óssea durante o envelhecimento são as bases da prevenção. E também, a prática adequada de exercícios físicos aliados a uma dieta equilibrada, com ingestão de quantidades satisfatórias de cálcio, vai contribuir diretamente para a prevenção da perda da massa óssea, nos fatores modificáveis.
A fisioterapia utiliza o Exercício Resistido, com pesos para prevenir lesões e tratar pessoas com algum tipo de patologia. Preservar ou restituir o equilíbrio do organismo; aumentar a força e a massa muscular; além de garantir a qualidade de vida dos praticantes são algumas funções do exercício resistido, prática dirigida a pessoas de qualquer idade, inclusive pacientes idosos, como uma espécie de musculação terapêutica.
Este tipo de exercício pode ser parte integral do tratamento, atuando tanto nos fatores físicos quanto psicológicos da osteoporose. Uma combinação de tratamentos – nutrição, farmacologia, exercício, alterações nos hábitos de vida e no ambiente e diminuição de quedas – é ideal para todas as pessoas.