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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Fisioterapia Respiratória

A Fisioterapia Respiratória, pode definir-se como a intervenção no âmbito da Fisioterapia, que utiliza estratégias, meios e técnicas de avaliação e tratamento, não-invasivas, que têm como objectivo a optimização do transporte de oxigénio, contribuindo assim para prevenir, reverter ou minimizar disfunções a esse nível, promovendo a máxima funcionalidade e qualidade de vida dos utentes. A Intervenção do Fisioterapeuta em utentes com disfunção cárdio-respiratória ou em risco de as desenvolver, baseia-se no seu Exame, Tratamento e Avaliação dos resultados.
Para atingir os seus objetivos o Fisioterapeuta utiliza técnicas manuais e/ou instrumentais, o exercício, o posicionamento, a educação e o aconselhamento. A intervenção do fisioterapeuta na área das condições cárdio-respiratórias envolve da parte deste, um exame adequado do utente, uma avaliação dos dados recolhidos que lhe permitam identificar, relacionar e hierarquizar os problemas que podem beneficiar com a sua intervenção (diagnóstico), um domínio ao nível do conhecimento e execução das técnicas de tratamento e necessidade de avaliar os resultados da sua intervenção ao nível da estrutura e função, da atividade e da participação social. A sua intervenção junto de utentes (adultos e crianças) com disfunção respiratória aguda, cronica ou cronica agudizada requer um nível de experiência que só pode ser atingido com uma prática continuada, um conhecimento actualizado, uma avaliação constante dos resultados e uma atitude crítica e reflexiva sobre a sua prática clínica.
O esquema dos componentes ventilatório-cardiovascular-metabólico subjacentes ao transporte de oxigénio, juntamente com o modelo de Incapacidade relacionado com o ICF (International Classification of Functioning, Disability and Health), constituem actualmente os modelos de referência para a intervenção do fisioterapeuta na área das disfunções cardio-respiratórias, permitindo uma actuação onde são tidas em conta as alterações fisiopatológicas e as suas repercussões ao nível dos vários sistemas e órgãos, a evolução e prognóstico da doença, a reversibilidade e irreversibilidade das deficiências/incapacidades, os factores de risco iatrogénicos (hospitalização, actos médicos e cirúrgicos, imobilidade e acamamento) e as características individuais de cada utente (ex. idade, morfotipo, antecedentes médicos, contexto social e cultural, expectativas, qualidade de vida).

Doença
  • Obstrutivas, tais como:asma, bronquite, enfisema pulmonar, bronquiectasia, entre outras;
  • Restritivas, tais como:fibrose cística, sarcoidose, pneumotórax, derrame pleural, escoliose, entre outras;

Técnicas de Avaliação

  • Avaliação dos sinais vitais;
    • Temperatura Corporal;
    • Frequência Cardíaca;
    • Frequência Respiratória;
    • Tensão Arterial;
  • Avaliação da mobilidade torácica;
    • Técnica palpatória;
    • Técnica de medição de parametros;
  • Auscultação Pulmonar;
  • Percussão;
  • Avaliação radiológica.

Técnicas de Tratamento

  • Técnicas coadjuvantes: Percussão, drenagem postural, vibração, manobra de reexpansão pulmonar;
  • Aerossolterapia;
  • Técnicas de eliminação de secreções;
  • Exercício Aeróbio;
  • Treino de força, etc

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