Farei breves considerações sobre a doença de Parkinson e posteriormente a visão profissional a respeito de um paciente que acompanho a dois anos... Doença de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, lentamente progressiva, idiopática (sem causa conhecida), raramente acontecendo antes dos 50 anos, comprometendo ambos os sexos igualmente, se caracterizando por, rigidez muscular, tremor de repouso, hipocinesia (diminuição dos movimentos), instabilidade postural. Este paciente a qual me referi, teve um desenvolvimento atípico da doença (abaixo dos 50 anos), tal situação o pegou em pleno desenvolvimento profissional e familiar, acarretando inúmeras perdas nestes campos, então a doença não se restringe somente a parte orgânica, mas também psicológica e social. Mas me atendo a questão orgânica, que é o foco desta postagem, colocarei como mais limitante a vida desta pessoa a questão da perda de mobilidade e o fenômeno de freezing, onde o paciente permaneçe por vários minutos com os pés "colados" no chão, causando grande desconforto. A intensa abordagem fisioterápica nestas questões, tem controlado tais sintomas, mas por se tratar de uma doença degenerativa, a luta é grande e quase diária. Adaptações domiciliares se fazem necessárias, bem como a adesão por parte do paciente ao tratamento médico e fisioterápico, cabe ao fisioterapeuta também, estar munido de grande criatividade, pois como esse atendimento é no ambiente domiciliar, os recursos são limitados, sendo necessário levar clínica ao paciente e adapta-la.
Deixo aqui minha esperança nas novas abordagens fisioterápicas e médicas para deter esta doença, que tanto limita essas pessoas e que essas estejam disponíveis no sistema público de saúde.
Abraço a todos!
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